Interessante.
É o mínimo que se pode dizer deste fim-de-semana.
Isto porque tendo o filhote ficado com os avós por estar doente, já se tinha planeado uma série de coisas.
Àparte dos afazeres domésticos que obrigatoriamente têm de se realizar porque é mesmo necessário, fomos ver um apartamento, usado, mas com uma área interessante. A conclusão é negativa, uma vez que necessita de obras totais quer na cozinha, quer no wc, e uns melhoramentos nas restantes divisões. Mais uma para esquecer. Entretanto, vou achando e sentindo que o meu estado de saúde se está a agravar. Coisa pouca. Uns arrepios de frio, uma subida de temperatura, a audição a diminuir. Nada de especial, portanto.
Completa-se a tarde com mais uns afazeres aqui e outros acolá e fica tudo em ordem para podermos ir jantar fora, os dois, numa saída para espairecer ideias. O telefonema a saber do filhote, que sim está bem disposto, que não, a febre ainda continua, que não, come pouco ainda. Mau...pressentimento que a coisa não fica por ali.
Saímos e onde vamos? pois, não sei...deve estar tudo cheio...tentamos o C.C.? porque não? e lá vamos de carro, porque isto fica longe e tal e 10 minutos a andar é chato... Duas horas depois de ver como a crise se instalou no país, levando a filas de espera para obter uma mesa em diversos restaurantes e longos minutos de espera para estacionar e outros tantos para andar um centímetro, chegadas as 21.30h e nada e andámos a ver este e aquele e ou estão cheios ou estão vazios e por isso é melhor não.
Regressámos a casa e que bem que soube a pizza!
No dia seguinte depois de tomar o pequeno-almoço e ter um pré-desmaio, telefono aos avós a saber do meu filho e olha, é melhor virem buscá-lo assim que estiverem despachados porque nos constipámos os dois, e o menino ainda tem febre. Pois bem, claro que o vamos buscar logo a seguir ao almoço, não se preocupem!
Fomos e encontrámos o filhote bem disposto mas com muitas saudades nossas. Deu-me um aperto no coração e invade-me aquela sensação horrível que o despachei para longe de mim durante uns dias. Mas não. Falto dois dias ao trabalho? Assim, de seguida? Então porque não o fomos buscar no sábado? Porque também preciso/precisamos de umas horas de mais tranquilidade. Porque ando esgotada e doente há demasiado tempo. Porque os avós adoram estar com o Pedro. Porque...motivos talvez demais como que a justificar. Talvez.
Com a insistência da febre rumamos ao hospital pediátrico. Cheio. Cheio de adultos com crianças a espirrar e tossir para todos os lados. Demasiado cheio. A triagem é rápida e as notícias, como seriam de esperar, as melhores: olhe mãe, a situação do menino não é urgente, pelo que o tempo de espera supera as 3 horas e 30 minutos. Credo! Acha que me posso ir embora? Não lhe posso dizer isso, mãe...Ele precisa de ser visto por um médico...
Saio da triagem e vamos os três lá para fora. Está uma bonita tarde. O miúdo bem disposto.
Vamos ao C. de Saúde. Quem sabe não estará pouca gente? E assim, marco consulta para mim, que começo a sentir-me cada vez pior.
Temos sorte. Não passam 10 minutos e somos atendidos. Mãe e filho. A mesma situação viral. Quase os mesmos medicamentos. Eu, mais um porque estou já com otite. E lentamente a deixar de ouvir de um dos lados e a enlouquecer aos poucos porque é enervante.
O miúdo passou o dia sem dormir a sesta e continua bem-disposto. Pasme-se!
Jantamos. Sopa e pouco mais que não tenho já forças para fazer seja o que for. E rezando a todos os santinhos que chegue depressa a hora de o adormecer porque preciso urgentemente de tomar aqueles comprimidinhos que me farão arrebitar de novo e pôr-me a ouvir novamente.
E assim que ele adormce, eu vou deitar-me também e adormeço logo? Claro que não. O Pedro tosse, o medicamente tarda em fazer efeito e estou exausta.
A jeito de conclusão, não, não quero mais fins-de-semana assim, se faz favor, se não for pedir muito, a gerência agradece.